Em Os banheiros mais sujos do mundo, o cenário é a extrema zona leste de São Paulo, repleta de personagens pouco clichês e de histórias que por vezes fogem ao destino óbvio. Num contexto repleto de pobreza e violência surge Costela, USPiano bem nascido que encontra na ZL – mais precisamente no fictício Jd. Piracanjuba – um refúgio para tudo o que gera nojo em suas raízes. O que Costela não esperava é que, nessa fuga, estivesse indo de encontro às barbáries que ligam suas origens a este bairro. Um belo relato sobre a busca de identidade pessoal, questionamento sobre ética, mergulho nas pluralidades do ser humano e a constatação de que, olhando bem de perto, nada é como parece.
(Glaucia Santos)
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