Silvia Bleichmar é uma autora reconhecida e respeitada no meio psicanalítico internacional. No Brasil, desenvolveu e discutiu suas ideias em seminários regulares, em centros importantes da psicanálise brasileira, como São Paulo e Porto Alegre. Participou com frequência de conferências, mesas-redondas e jornadas promovidas pela comunidade psicanalítica em todo o Brasil.
Estudou sociologia e, logo depois, psicologia na Uni-versidade de Buenos Aires, onde participou ativamente dos movimentos estudantis durante os anos 60. Mudou-se para o México durante a ditadura militar na Argentina, período em que também realizou seu doutorado em psicanálise, na França, na Universidade de Paris VII, sob a orientação de Jean Laplanche. Retornou à Argentina em 1986, mantendo intensa atividade profissional em sua clínica privada e em diversas universidades, na Argentina e no exterior.
Silvia Bleichmar é também conhecida e reconhecida por ser uma autora que transita por outros campos do conhecimento, como arte, filosofia, ciências sociais, política, estando sempre envolvida nas questões contemporâneas, tanto do ponto de vista psicanalítico como social ou político. Em 2002, publicou o livro Dolor país, já em sua terceira edição na Argentina e que, traduzido para o francês (2003), teve também sua edição praticamente esgotada no próprio lançamento.
Outros títulos seus publicados: En los orígenes del sujeto psíquico (1987), La fundación de lo inconsciente (1992), ambos com tradução para o francês e o português, Clínica psicoanalítica y neogénesis (2000), traduzido para o português e agora em sua segunda edição, e La subjetividad en riesgo (2005).