A Psicologia Simbólica Junguiana emprega a noção de símbolo para abranger toda a dimensão psicológica do indivíduo e da cultura. Ao descrever cinco padrões arquetípicos como as cinco formas de inteligência que usamos para compreender a vida, Carlos Byington introduz o Arquétipo da Alteridade, o único capaz de fazer interagir as polaridades de maneira dialética – o que o torna, por essa razão, o arquétipo da democracia, da criatividade e do amor.
Baseado nessa dialética dos opostos, o livro analisa a complementaridade entre as obras de Freud e Jung e reúne alguns dos seus conceitos básicos para formar novas sínteses. Congregando harmoniosamente as ideias de Freud e Jung, Byington vai além e apresenta concepções originais, que incluem dois novos arquétipos: o Arquétipo da Alteridade e o Arquétipo da Totalidade. Estes passam a integrar – ao lado dos Arquétipos Matriarcal e Patriarcal estudados por Erich Neumann – os arquétipos regentes da Consciência.
Ao descrever este quatérnio, o autor enriquece o pensamento junguiano afirmando que a Consciência, e com ela o Ego, possuem cinco posições arquetípicas próprias. No âmbito da abrangente fundamentação teórica da Psicologia Simbolica Junguiana, que inclui os conceitos de Self cultural e de processo de humanização, este baseado em Teilhard de Chardin, o autor propõe uma teoria arquetípica da história, na qual aborda a implantação do Arquétipo da Alteridade no Ocidente e no Oriente através dos Mitos do Cristo e do Buda. Realizando uma síntese feliz, Carlos Byington nos descreve ainda o processo de individuação e de humanização no Mito de Édipo, conjugando suas próprias idéias às de Freud e Jung por meio de concepções que lhes foram tão caras.
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