Não há um remédio que livre o indivíduo do alcoolismo. Isso é bastante sério! Especialmente, em uma sociedade que trata o usuário de álcool de forma ambígua: estimula o consumo da bebida por meio de poderosas propagandas e, ao mesmo tempo, marginaliza o dependente, tratando-o com preconceito.
O número de alcoólatras tem aumentado a cada ano. Trata-se de uma dura realidade, praticamente uma epidemia que vem desarranjando lares nos mais variados países. Socialmente aceito, o álcool está presente nas festas familiares, nas comemorações com amigos e até em eventos religiosos. Seu uso é tão antigo quanto à própria humanidade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, quase 3% da população brasileira acima de 15 anos é considerada alcoólatra. São mais de 4 milhões de pessoas convivendo com a dependência do álcool.
A ciência nos ensina que um alcoólatra pode parar de beber, mas jamais deixará de ser dependente. Há pessoas que se afastam do vício durante 15, 20 ou 30 anos, no entanto, de uma hora para outra, sem causa aparente, voltam a fazer uso de bebidas alcoólicas.
O convite ao consumo de álcool está em todos os lugares e em todas as classes sociais. Saber como lidar com esses apelos é fundamental para se evitar a dependência e as doenças dela decorrente. Não há que se perder de vista que a sociedade, de modo geral, despreza aqueles que perdem o controle.
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